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Escrito por Ciça Maia

Atualmente estamos rodeados de leituras, músicas, poemas e pessoas falando sobre o desejo e a vontade, ou até a necessidade, de se encontrar o verdadeiro amor para toda a vida.

No entanto, esse desejo se confunde com a ideia de que encontrar o verdadeiro amor para sempre suprirá todas as necessidades básicas de uma pessoa, como o afeto, o cuidado, a aceitação, o amor e o carinho e, assim, a felicidade será constante em sua vida.

Primeiro que encontrar um grande amor não acontece todos os dias, pode-se vivenciar até mais de um amor numa só vida, mas nenhum deles nos trará a garantia da felicidade plena como se deseja e procura, pois o amor costuma caminhar com a dor. Sim, é isso mesmo que você leu, a partir do momento que duas pessoas iniciam um relacionamento surgem as diferenças e as dificuldades que podem levá-lo ao sofrimento.

A partir do momento que você cria a ilusão de que o outro preencherá todas as suas lacunas afetivas e carências, isto é, todo o vazio que as circunstâncias da vida lhe causaram, como o abandono e a rejeição, você poderá se frustrar porque dificilmente alguém poderá lhe oferecer os cuidados e o zelo que lhe faltaram antes. Essas questões antigas, que nada têm a ver com seu companheiro (a) atual, poderão prejudicar um bom relacionamento.

Vamos então pensar no seu amor próprio sem que pareça autoajuda, mas sim como um caminho maduro e assertivo para que você possa trilhar para a vida correndo menos riscos de cair ou se atirar nas ciladas do amor e sem criar o pensamento mágico de que a felicidade está no outro.

Em algum momento avaliou o quanto se ama? Quando foi a última vez que se tratou com carinho?

À medida que sente amor por você mesmo (a), perceberá que tem energia suficiente para suprir suas carências, colocando suas necessidades sempre em primeiro lugar. Isso pode lhe parecer egoísmo, não é mesmo? Pois perceba que o egoísmo na realidade se dá quando você prioriza o outro e depois espera que ele/ela a priorize.

Portanto, perceba seu potencial para preencher suas próprias lacunas e carências oferecendo a si mesmo afeto, atenção, apoio, carinho, motivação e principalmente aceitação.

Lembre-se: você é responsável pelo seu EU emocional e a vida sempre nos lembra de que temos condições e capacidade de agir melhor conosco do que estamos agindo agora, afinal todos temos o direito de ser feliz!.